Já é tarde da noite e resolvi antes de dormir e voltar ao trabalho, contar uma história. Essa história precisa sair agora, pois amanha (ou hoje), sei que as deduções serão outras...
Ouvi no ônibus que ela precisava terminar sua redação para fechar as notas do semestre, e gozar das tão esperadas e merecidas férias, porém o professor tinha lhe dado um tema, do qual ela nao conseguia colocar no papel, pois há dias ela só pensara nos olhos negros que a fitaram disfarçadamente pelo corredor da faculdade. Camisa quase sempre clara, gravata preta, calça preta, combinando com o brilho perfeito dos seus cabelos e a barba que ainda nao estava por fazer, mas que aparecia no rosto dele quase que invisível a olho nu, porem ela enxergava.
As horas passavam, os dias e as semanas, e ele sempre passava na frente de sua sala olhando para dentro, querendo vê-la, mas os passos que dava até acabar o espaço entreaberto da porta duravam menos de 3 segundos e aquele preto, aqueles tons pretos que encantaram seus olhos sumiam novamente.
Continuava a contar o drama para sua amiga, e da forma que contara provavelmente aquela era a confidente, amiga íntima, aquela que sabe exatamente o momento em que você vai piscar os olhos ou respirar mais fundo.
Sei que ela nao conseguiu fazer a redação proposta pelo professor, mas isso nao a preocupava tanto quanto os passos lindos e misteriosos daquele homem de pela clara, cujo preto dos cabelos, roupas e olhos a faziam sonhar...Aquele brilho não podia nao significar nada, ela se recusava a aceitar...Aceitar foi a ultima palavra que ela disse quando chegamos ao ponto final do ônibus.Saí com essa história na cabeça e não consegui desligar dela, ainda fiquei com o mais descabido desejo de querer saber o tema proposto pelo professor para a bendita redação. Agora estou aqui pensando... Com papel e caneta em punho, só poderia ser Amor! E na minha concepção, sem que ela percebesse, talvez estivesse com a redação quase pronta.
Ouvi no ônibus que ela precisava terminar sua redação para fechar as notas do semestre, e gozar das tão esperadas e merecidas férias, porém o professor tinha lhe dado um tema, do qual ela nao conseguia colocar no papel, pois há dias ela só pensara nos olhos negros que a fitaram disfarçadamente pelo corredor da faculdade. Camisa quase sempre clara, gravata preta, calça preta, combinando com o brilho perfeito dos seus cabelos e a barba que ainda nao estava por fazer, mas que aparecia no rosto dele quase que invisível a olho nu, porem ela enxergava.
As horas passavam, os dias e as semanas, e ele sempre passava na frente de sua sala olhando para dentro, querendo vê-la, mas os passos que dava até acabar o espaço entreaberto da porta duravam menos de 3 segundos e aquele preto, aqueles tons pretos que encantaram seus olhos sumiam novamente.
Continuava a contar o drama para sua amiga, e da forma que contara provavelmente aquela era a confidente, amiga íntima, aquela que sabe exatamente o momento em que você vai piscar os olhos ou respirar mais fundo.
Sei que ela nao conseguiu fazer a redação proposta pelo professor, mas isso nao a preocupava tanto quanto os passos lindos e misteriosos daquele homem de pela clara, cujo preto dos cabelos, roupas e olhos a faziam sonhar...Aquele brilho não podia nao significar nada, ela se recusava a aceitar...Aceitar foi a ultima palavra que ela disse quando chegamos ao ponto final do ônibus.Saí com essa história na cabeça e não consegui desligar dela, ainda fiquei com o mais descabido desejo de querer saber o tema proposto pelo professor para a bendita redação. Agora estou aqui pensando... Com papel e caneta em punho, só poderia ser Amor! E na minha concepção, sem que ela percebesse, talvez estivesse com a redação quase pronta.
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